23/12/2009

...

Desprovia-me de tudo, menos das cismas, essas não!

(minhas, só minhas!!!)
A memória é sobrevalorizada. Ora isto não é mau de todo, maravilho-me sempre com as mais pequenas descobertas...


*que se fôda o video...

I don't want to get over you. I guess I could take
a sleeping pill and sleep at will and not have to
go through what I go through. I guess I should take
Prozac, right, and just smile all night at somebody new,
Somebody not too bright but sweet and kind who would
try to get you off my mind. I could leave this agony behind
which is just what I'd do if I wanted to, but I don't
want to get over you cause I don't want to get over love.
I could listen to my therapist, pretend you don't exist
and not have to dream of what I dream of; I could listen
to all my friends and go out again and pretend it's enough,
or I could make a career of being blue--I could dress
in black and read Camus, smoke clove cigarettes and drink
vermouth like I was 17 that would be a scream but I
don't want to get over you.




Ninguém é simpático porque quer. As pessoas são simpáticas porque querem alguma coisa. Seja manterem o emprego, para não arranjarem sarilhos, ou qualquer outra coisa. Ou culpa, a culpa é um das melhores desculpas para a simpatia. 
Ou então não dizemos as coisas desagradáveis que nos passam pela cabeça porque não queremos saber. Depende largamente do rácio entre o problema em que nos metemos por dizer o que pensamos e o que tal pessoa significa para nós. Portanto também somos simpáticos por preguiça, isto porque traduzir um pensamento (além de implicar ter um), também obriga a um cálculo pormenorizado de como colocar a coisa: completamente abrutalhado e despropositado, irónico, cínico...(enfim!), implica agilidade mental. 
A coragem também é um factor a ter em conta, há quem queira simplesmente agradar (é porque não se tem em grande conta e se o próprio pensa assim quem somos nós para discordar!), e agradam por medo das reacções negativas, o que é mais que justificado, está claro! 
Isto implica naturalmente uma maldade. A verdade serve um propósito: tomar consciência e evoluir. O impacto não é agradável, mas muito necessário. 
Portanto um ser minimamente inteligente, com alguma coragem que não seja maquiavélico (esses políticos tão amorosos) é saudavelmente sarcástico, irónico ou mesmo muito parvalhão por vezes, e só temos que agradecer!
Não sei se estou sozinha nisto mas as pessoas simpáticas arrepiam-me!
A boca expandida num sorriso a mostrar os caninos, os olhos semicerrados no alvo, a linguagem delico-doce com elogios mais ou menos rasgados... Dá mesmo vontade de dizer uma asneira, não dá? 

22/12/2009




Obnoxious, crude, intelligent and funny. What's not to love?


'Amo ergo sum, and in just that proportion.'   Ezra Pound


Entre a empatia e a auto-preservação: como o medo (ego) estabelece os limites.



21/12/2009

James Gunn presents:



20/12/2009

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